Por Gustavo Eckert Hoff

Este é o primeiro capítulo do Blog Tualma, um espaço dedicado a explorar a história, as inspirações e o futuro de um acessório que, mais do que nunca, volta a ter significado.
Aqui, vamos mergulhar nas origens e transformações do chapéu — símbolo de identidade, estilo e expressão — para entender como ele atravessou o tempo até se tornar o que é hoje.

O chapéu nasceu antes da moda. Surgiu como proteção — contra o sol, o frio e, em muitos casos, contra o olhar do tempo. Desde os primeiros povos que cobriam a cabeça com couro, palha ou lã, ele cumpria uma função prática, até que, lentamente, transformou-se em um símbolo de pertencimento e distinção.

No Egito Antigo, apenas os nobres podiam usá-lo; entre gregos e romanos, era sinal de liberdade concedida a cidadãos ou soldados. Na Idade Média, a forma e o material do chapéu indicavam status, profissão e origem. A partir do século XVII, tornou-se parte essencial do vestuário europeu, acompanhando as revoluções sociais e políticas que moldaram o mundo moderno.

Durante o século XIX, o chapéu atingiu seu auge como emblema de elegância. Homens e mulheres raramente saíam às ruas sem um. Winston Churchill era quase inseparável do seu icônico Homburg; enquanto Coco Chanel, em suas primeiras criações, transformou o chapéu feminino em um objeto de simplicidade refinada. Cada aba e cada copa expressavam algo sobre seu tempo — sobre a forma como as pessoas queriam ser vistas.

No início do século XX, o uso cotidiano começou a declinar, acompanhando a velocidade da vida urbana. Contudo, o chapéu nunca desapareceu: reinventou-se discretamente nas culturas do campo, do cinema e, mais recentemente, nas tendências que unem tradição e contemporaneidade — como o Boho Chic e o Western, hoje em plena ascensão.

Esses movimentos resgatam não apenas um estilo estético, mas uma memória coletiva: o gesto de escolher um chapéu e, com ele, afirmar algo essencial sobre si. É esse espírito que inspira a Tualma — uma marca que busca resgatar uma época do passado e devolver ao chapéu o papel de protagonista no modo de vestir atual.

Produzidos artesanalmente, com matéria-prima importada do México e design contemporâneo, os chapéus Tualma unem herança cultural e sofisticação moderna. Este é o começo de uma série de conteúdos que celebrarão o chapéu em todas as suas formas — do passado que o consagrou ao presente que o reinventa.

O chapéu começou como proteção. Hoje, é expressão.
E o tempo mostra que certas formas nunca deixam de ter alma.
Bem-vindo ao nosso universo — onde seu chapéu é Tualma.